quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O Pinheiro Silvestre


Nome Vulgar: Pinheiro-silvestre


Nome Científico: Pinus sylvestris



Área de Distribuição:

Com uma vasta área de distribuição que vai do norte da Península Ibérica, Escócia, Europa à Ásia Menor e depois até à Mongólia. A sua expansão fez-se na Europa Central.

Em Portugal considera-se autóctone na zona elevada da Serra do Gerês e é cultivado florestalmente nas serras do Norte (Estrela, Lousã...).



Características:

Resinosa de porte mediano, de 20 a 40 m de altura, por vezes mais. Copa piramidal nas árvores jovens, depois achatada, larga com ramificação pouco densa. Possui fuste alto, direito e cilíndrico nas mais velhas, grosso, coberto por casca delgada castanho-acinzentada e profundamente fendida, enquanto na parte superior do mesmo apresenta o ritidoma alaranjado; a cor dominante do conjunto é glauca.

Folhas persistentes, pequenas, agrupadas aos pares com 4 a 7 cm de comprimento e 1,5-2 mm de largura, aciculares têm o vértice agudo curto, contorcidas, rígidas, de cor glauca, duram entre 2 a 3 anos.


Floração monóica, com flores masculinas dispostas em inflorescências amarelas, por vezes avermelhadas, com forma de espiga, agrupam-se no extremo do rebento do ano. Flores femininas vermelhas, dispostas em inflorescências, pedunculadas, em grupos de 1 a 3 na extremidade do gomo anual. Floresce abundantemente de Maio a Junho.

Os frutos são estróbilos (pinhas) solitários ou em grupos de 2-3; primeiro erguidos e vermelhos, pendentes depois de fecundados, quase sésseis; simétricos, de forma ovóide-cónica, castanho-claro, baços quando maduros, com 3-8 cm x2 a 4cm. As escamas oblongas possuem escudos pouco salientes. A pinha só amadurece no 2º ano, libertando numerosas sementes negras de 3-5 mm prolongadas numa asa, vulgarmente designada por penisco, de 15 a 20 mm de comprimento. Frutifica a partir dos 30 anos.


Os raminhos são glabros, delgados, castanhos-acinzentados ou verdes claros quando jovens. Gomos ovóides, castanhos-claros, com escamas lanceoladas e orladas de pêlos esbranquiçados, não resinosos.

A casca é um ritidoma castanho-acinzentado nas árvores jovens, castanha escuro, espesso e profundamente fendido longitudinalmente, sobretudo na base dos individuos mais velhos, enquanto a parte cimeira do tronco, se torna ocre-alaranjado, esfoliando-se em finas placas irregulares.

Espécie florestal, cuja madeira é considerada como a melhor de todos os pinheiros. Elástica e duradoura, é utilizada em carpintaria, mobiliário, construção civil e naval.


Trabalho elaborado por: Luis Miguel Silva, nº 19, 7ºB.

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