Nome Vulgar: Pinheiro Manso
Nome Científico: Pinus pinea L.
Características:
Espécie autóctone. É uma árvore que frequentemente ultrapassa os 30 metros de altura, de folhagem persistente.
A copa é arredondada, semelhante a um guarda-chuva, sobretudo nos exemplares mais jovens. O tronco é direito cilíndrico de casca muito grossa e coloração parda a acinzentada, muito gretada, que com o tempo vai soltando pedaços da casca no lugar das quais aparece uma coloração castanho avermelhada.
As folhas são agulhas verde claras, rígidas com 10 a 20 cm de comprimento e 1 a 2 mm de grossura, agrupadas duas a duas. As flores masculinas são cones quase cilíndricos com 15 mm de comprimento, agrupados na parte terminal dos ramos de cor amarela.
As pinhas estão isoladas ou agrupadas em 2 ou 3 de dimensões apreciáveis (8 a 15 cm de comprimento com cerca de 10 cm de diâmetro), de cor pardo castanho-avermelhado, e escamas com um pinhão de 15 a 20 mm de comprimento.
O Pinheiro Manso é originário do Mediterrâneo Oriental (Ásia Menor) e encontra-se por toda a Bacia Mediterrânea começando a rarear à medida que aumenta a distância ao Mediterrâneo e as condições ecológicas se modificam.
Em Portugal tem grande desenvolvimento na Península de Setúbal e zonas contíguas.
Preferências Ambientais:
O Pinheiro Manso é uma árvore que tem preferência por solos frescos, profundos e arenosos, adaptando-se mesmo a areais marítimos e dunas. Prefere solos ligeiramente ácidos mas adapta-se a solos calcários se não forem muito argilosos. Prefere boa luminosidade e temperaturas quentes, não suportando geadas fortes e/ou continuadas. É comum encontrá-lo entre o nível do mar e os 1000 metros de altitude.
Trabalho elaborado por: André Lúcio, nº 4, 7ºB.
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